Ando em ruas cujo nome nem lembro
tentando encontrar um novo alento
pra suportar a dor que não esqueço
e sorrir de novo em algum momento
A razão desse andar é um amor que tive
um amor daqueles sem o qual não se vive
que fez trevas dos meus dias quando partiu
dizendo que voltava logo, e então sumiu
Foi em uma noite fria de setembro
que meu mundo quase perfeito desabou
Desesperança, caos, é o que lembro
recontruí sobre as cinzas do que restou
Este amor era minha razão maior de viver
meu alfa, ômega, e as letras do meio
tanto amor assim não podia acabar bem
o preço a pagar é alto demais pra quem tem
Quando pensava refeito e livre o coração
reapareceu meu amor em um noite quente de verão
sorrisos, abraços, olhares, doce e tola ilusão
entreguei de peito aberto, novamente, minha paixão
Como são duros os caminhos de quem não entende
que um amor destruido uma vez, não há quem remende
Lutar contra isso é correr em direção ao precipício
era isto que eu deveria saber, desde o início
Cansei de vez da montanha-russa do amor,
é melhor que se afaste de mim quem isso pretende,
posso dar carinho, vontade, afeto, calor,
mas não o coração que me foi arrancado do peito
sem qualquer resquício de pena, piedade ou pudor
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